Muitas das vezes, a linha entre o esgotamento e a preguiça pode ser muito ténue, e é preciso perceber quando descansar ou puxar mais por nós. Para isso, saber a diferença entre um e o outro é fulcral tanto para a nossa vida profissional como pessoal.
1. Preguiça
A preguiça, normalmente, é caracterizada pela tendência de evitar ou recusar o esforço, relacionando-se com a pouca disposição ou lentidão para realizar determinado trabalho/tarefa, por exemplo, quando te é atribuída uma tarefa em trabalhos de grupo, sentes que procrastinas até à última da hora para a fazer, ou precisas que alguém te pressione de algum modo para atingires esses objetivos?
Existem diversas maneiras de combater a preguiça de forma que nos mantenhamos motivados e produtivos durante o dia. Aqui estão algumas dicas que te podem ajudar nos momentos em que sentes que a procrastinação está a levar o melhor de ti:
1.1 Dividir uma tarefa grande em tarefas mais pequenas
Com bastante frequência evitamos tarefas maiores porque consideramos que dão demasiado trabalho ou que vão ocupar demasiado tempo. Dividir uma tarefa em várias pequenas tarefas pode resolver esse problema, assim sentir-te-ás mais motivad@ ao ir cumprindo as tarefas da lista.
1.2 Praticar exercício físico
Se a preguiça for resultado da falta de energia, fazer exercício físico pode ajudar a combater a mesma. Como já indica a famosa frase “mente sã, corpo são”, o equilíbrio entre o corpo e mente são fundamentais para se viver bem e com qualidade.
1.3 Pensar nos benefícios e recompensas
Por exemplo, enquanto estudas para uma frequência, não penses na quantidade de matéria que ainda te falta, isso vai deixar-te desmotivad@ e com vontade de desistir. Pensa antes nos benefícios que esse estudo te trará e que vantagens é que isso acrescentará na tua vida.
É importante estar atento aos sinais e tentar combater a preguiça ativamente, pois, a longo prazo, pode tornar-se prejudicial tanto na vida académica como na vida pessoal, além de afetar diretamente nos resultados escolares. A procrastinação que deriva da preguiça, pode estar altamente relacionada com uma saúde mental deficitária.
2. Esgotamento
Por outro lado, o esgotamento é um alerta do nosso corpo de que o descanso é necessário e uma pausa deve ser feita o quanto antes. Sentires-te cansad@ após uma boa noite de sono, irritabilidade constante, tristeza e um alto índice de procrastinação são alguns dos sintomas de que estás a entrar em “burnout”.
Por exemplo, sentires um cansaço excessivo que não é facilmente recuperável após um período de estudo. Logicamente, podes sentir algum destes sintomas e não quer dizer que estejas esgotad@, no entanto, é preciso estar atent@ e tomar as devidas precauções. Para além das dicas em relação à preguiça se adequarem a um quadro de esgotamento, existem outras coisas que podemos fazer para prevenir o mesmo:
2.1 Conversar e partilhar com outras pessoas
Falares daquilo que te preocupa com amigos e familiares pode ajudar a sentires-te melhor, ajudando também a resistir ao impulso de te isolares em situações de elevado “stress”
2.2 Estabelecer limites
Muitas das vezes, não conseguimos perceber quando é que devemos parar e descansar, ou tirar algum tempo para nós, o que faz com que, ao longo do tempo, nos sintamos cada vez mais sobrecarregad@s
2.3 Dormir bem
Ter uma boa noite de sono é crucial para manter o nosso corpo e mente saudáveis e energizados para as atividades do dia-a-dia. É importante criar uma rotina de sono e um ambiente propício para um sono de qualidade.
2.4 Adotar uma alimentação saudável
A alimentação é a base da nossa saúde e bem-estar. É importante adotar uma alimentação equilibrada, com alimentos naturais e nutritivos, que forneçam ao nosso corpo os nutrientes necessários para manter a nossa energia e saúde.
3. Preguiços@ ou Esgotad@?
Como é óbvio, a preguiça e o esgotamento, acarretam diversos constrangimentos ao desenvolvimento normal da tua vida, quando não tens vontade para estudar ou estás demasiad@ cansad@ para o fazer, ou quando não tens energia suficiente para saíres com os teus amig@s e passar tempo com a tua família começa a ser uma tarefa muito esgotante. Caso os sintomas persistam ou se agravem, é importante procurares ajuda profissional!
Não estás sozinh@.